segunda-feira, 24 de março de 2008

“Mundo”

Não abrirei a caixa como Pandora

Os males que me afligem são cruéis o bastante

O mundo tão cheio de dor

A inocência encarada como burrice

E o amor, o amor puro, anda tão envergonhado... esconde-se!

A caridade tem medo

A crueldade e o preconceito são virtudes...

Mas a humanidade paga

E a Natureza defende-se ou fenece.

Todos sofrem.

Ratazanas espelhadas


No rio ao luar


Fedem a esgotos,


Mas têm bom coração.

Quão cegos são os homens!

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